A verdade sobre o aumento da Copel

Reajuste da tarifa foi solicitado inicialmente pela companhia paranaense
Divulgação
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) manifesta preocupação com a crise política instalada na Ucrânia, que se tornou uma nação dividida (photo: Pedro França)
Uma das causas apontadas para tamanho reajuste é a decisão tomada pela gestão Beto Richa, em 2012, de rejeitar as propostas do governo federal para antecipação das concessões do setor elétrico
A definição do pedido de reajuste nas tarifas de energia elétrica, calculado pela Copel em 32,4%, foi aprovada na última terça-feira (24) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - aliás, a agência reajustou a tarifa em 33,5%.
Uma das causas apontadas para tamanho reajuste é a decisão tomada pela gestão Beto Richa, em 2012, de rejeitar as propostas do governo federal para antecipação das concessões do setor elétrico. Na ocasião, a Medida Provisória lançada pela União desencadearia uma redução 18% nas tarifas para o consumidor residencial e quase 30% para o setor industrial.
Porém, diante da postura do governador Beto Richa em culpar o governo federal por um reajuste pedido pela própria Copel, subestimando a inteligência da população do paranaense, a senadora Gleisi Hoffman divulgou nota esclarecendo a questão. Confira abaixo:
"Preocupada com as inverdades sobre o aumento da energia que estão sendo divulgadas pelo governador do Paraná, em nome da verdade e da transparência, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) vem a público solicitar a atenção dos paranaenses para os seguintes pontos:

1) a responsabilidade pelo reajuste de 35,5% na conta de luz é do governador Beto Richa.

2) nota oficial da Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal, com data de hoje, 25/6, é categórica: a proposta de impor ao povo do Paraná o reajuste de 35,05% foi feita pela COPEL, empresa controlada pelo governo do Paraná.

3) é lamentável que o chefe do Executivo estadual tente manipular a boa-fé das pessoas dizendo-se “surpreendido com a decisão do governo federal de aumentar a luz em 35,05%”.

4) o governo federal não aumentou e nem aumenta a conta de luz. Aliás, a verdade é o contrário: foi a ação do governo federal que fez com que, no ano passado, os consumidores de todo o País tivessem uma redução média de 20,2 % no valor da conta de luz.

5) a Agência Nacional de Energia Elétrica, (Aneel), autarquia federal,  apenas homologa o pedido das empresas de energia.

6) quando li na internet que o governador ainda tenta posar de bonzinho dizendo que vai suspender a aplicação do reajuste para buscar uma solução junto à Copel, o que me ocorreu é que, se não queria o aumento, não devia ter autorizado o pedido. O que parece, agora, é que ele está tentando fazer do cinismo uma virtude.

Curitiba, 25 de junho de 2014

Senadora Gleisi Hoffmann"
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