Nove candidatos na corrida pelo Palácio Iguaçu



Gleisi, Requião e Beto são os três principais concorrentes ao Governo do Estado
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A confirmação de candidatura própria ao governo por seis dos chamados partidos “nanicos” deve pulverizar os votos nas eleições no Paraná. 
Com o prazo para definição de chapas encerrado na última segunda-feira (30), o cenário paranaense para as eleições de outubro está estabelecido. Gleisi Hoffmann (PT) e Beto Richa (PSDB), definiram suas chapas nas últimas horas do prazo - já Roberto Requião (PMDB), havia anunciado Rosane Ferreira (PV), como vice.
Em convenção realizada no último domingo (29) o PT confirmou coligação com cinco partidos em apoio à candidatura de Gleisi – PC do B, PDT, PEN, PRB e PTN. Nas eleições proporcionais, a coligação pretende formar duas chapas para deputados estaduais e duas para deputados federais. A aliança deve garantir o segundo maior tempo de exposição em TV durante o período oficial de campanha. Já na segunda (30), o partido não conseguiu definir os candidatos a vice-governador e ao Senado - PDT e PCdoB não abrem mão da candidatura a senador, o que provocou desacertos durante as conversas.
No entanto, uma reunião da executiva do PDT, no fim da tarde de terça (1), confirmou Haroldo Ferreira, presidente em exercício do PDT, como candidato a vice-governador e Ricardo Gomyde (PCdoB) ao Senado. A pré-candidatura de Jorge Bernardi (PDT) ao Senado foi cassada pela Executiva do próprio partido, para garantir a viabilidade da chapa. Agora resta decidir apenas os candidatos a suplente de senador.
De qualquer forma, uma aliança com o PDT já havia sido cogitada pelo PMDB. O partido, que lançou candidatura própria com Roberto Requião, foi o primeiro a fechar a chapa estadual, após reunião realizada no último sábado (28). A candidatura a vice de Requião será ocupada pela deputada federal Rosane Ferreira (PV). O deputado suplente Marcelo Almeida (PMDB) concorre ao Senado.
No PSDB, o governador Beto Richa tenta a reeleição. O partido oficializou uma aliança com o grupo de influência do ex-deputado Ricardo Barros (PP). A deputada federal Cida Borghetti, esposa de Barros, concorre a vice de Richa. O pré-candidato Silvio Barros (PHS), irmão do ex-deputado, também confirmou seu apoio a Richa e desistiu de candidatura própria. O senador Alvaro Dias (PSDB) concorre à reeleição ao Senado.
A vaga a vice de Richa havia sido cogitada inicialmente pelo PMDB, que contava com parte de seus convencionais em apoio a aliança com o PSDB. Com a confirmação de candidatura própria peemedebista, o principal nome considerado à vaga foi Ratinho Jr (PSC), principal oponente de Richa nas eleições de 2010, mas ele optou por concorrer a deputado estadual.
O PSDB conta ainda com o apoio de outros 15 partidos: DEM, PMN, PP, PPS, PT do B, PROS, PSD, PTB, PSC, SDD, PSDC, PHS, PSL, PR e PSB. De acordo com as normas do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE), a aliança deve garantir o maior tempo de TV durante o período de campanha.
Partidos “nanicos”
A confirmação de candidatura própria ao governo por seis dos chamados partidos “nanicos” deve pulverizar os votos nas eleições no Paraná. Entre eles, está o PSTU, que lançou Rodrigo Tomazi para concorrer ao Palácio Iguaçu, com Érika Andreassy na vice e Evandro Castagna ao Senado. O PSOL também concorre com candidatura própria, com Bernardo Pilotto ao governo estadual, Maicon Palagano a vice e Luiz Romeiro Paiva ao Senado.
O PTC disputa o governo estadual com Tulio Bandeira, e Ulisses Sabino para vice. No PRP, a chapa é composta por Ogier Buchi para o governo estadual e Mauri Viana para o Senado. Já o PRTB confirmou Geonísio Marinho para governador e Rodrigo Carlo Sottile para vice. O PCB, por sua vez, lançou Silvana Souza para o governo estadual, mas sem intenção de lançar candidatura para o Senado.
Fonte: Noticia Paraná
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