Ministério lança portal para desempregado buscar vagas pela internet

O Ministério do Trabalho e emprego (MTE) lançou nesta quarta (8) o Portal Mais Emprego. A página disponibilizará as vagas existentes em todo o país no Sistema Nacional de Empregos (Sine) e possibilitará que trabalhadores pesquisem por ofertas e se candidatem a processos de seleção. Com a criação do portal, o ministério pretende facilitar o acesso às vagas sem que seja necessário se deslocar até uma agência.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, destacou que além de evitar a locomoção, o site possibilita um contato maior entre trabalhadores e empregadores. “Não tem mais que gastar para se locomover. O empregador vai ter condições de junto com o empregado tratar do seu contrato, condições de trabalho, o acerto que vai redundar na contratação”.
Divulgação
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Para ter acesso ao portal é preciso ter um cadastro. O empregador poderá escolher as vagas e selecionar o perfil da pessoa que pretende contratar, acessar currículos e se comunicar com as pessoas que se candidataram a ocupar a vaga ofertada. Já o trabalhador poderá procurar por opções próximas à localidade onde mora, enviar currículos, candidatar-se as vagas além de ter acesso a outros serviços como acompanhar, por exemplo, o depósito do fundo de garantia.
Segundo o ministério, só no ano passado mais de 6 milhões de pessoas estavam cadastradas à procura de emprego. Foram feitos cerca de 2,2 milhões de encaminhamentos e mais de 500 mil pessoas foram colocadas no mercado pelas agências. Apesar do site, os postos continuam funcionando e as vagas ainda podem ser procuradas nas agências do trabalhador.
No lançamento do portal, o ministro Manoel Dias comentou os números divulgados hoje (8) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre mercado de trabalho. Segundo a FGV, o indicador que mostra a opinião dos consumidores sobre a situação atual do mercado, piorou 6,9%. Já o que antecipa o comportamento do mercado de trabalho, teve queda de 8,6%. A CNI divulgou que o Índice de Medo do Desemprego cresceu 32,1% em março em relação a dezembro de 2014.
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